Ensino híbrido… por que não?

A Mundo Visual, a 5ª empresa do Brasil, escolhida por clientes, fabricantes e especialistas de mercado, na pesquisa da AVI Latino America 2020, está alinhada com as demandas de seus clientes do segmento Educacional, principalmente nesta conturbada e indefinida fase de volta às aulas pós pandemia. Trouxemos nesta semana um artigo bastante enriquecedor, com abordagens bastante lúcidas sobre o ENSINO HÍBRIDO, uma solução real, praticável e fundamental, que integrará alunos presenciais e remotos, professores e educadores, em uma nova forma de aprendizagem.

O pesquisador Marcelo de Cristo apresenta um breve contexto das transições que a educação vivenciou e vivencia sobre o tema AULA HÍBRIDA. Vale a pena a leitura!

“A quarentena imposta pela covid-19 deixa mais de 290 milhões de alunos impossibilitados de frequentar a escola. Essa realidade convida educadores em todo o mundo a refletir sobre suas próprias crenças, dificuldades e resistências frente ao uso das tecnologias aplicadas à educação, e, principalmente, sobre a presente necessidade do ensino híbrido. Metodologias de ensino e aprendizagem existem na gênese de todos os processos de educação formal, mas se transformam com o tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal, como também da experiência coletiva.

Desde o início do período de quarentena, muitas ações têm sido conduzidas para que alunos não se prejudiquem, academicamente, pelo distanciamento social. As escolas têm usado aulas on-line, envio de conteúdos por aplicativo, videoconferências e até mesmo o uso de mídias sociais, para ajudá-los durante esse período. No entanto, vale a reflexão de como a educação chegou ao ensino híbrido. Houve quem protestasse, na antiguidade remota, em favor da manutenção do ensino difuso e pautado exclusivamente na oralidade, sem que ninguém estivesse especialmente destinado à tarefa de ensinar. Contudo, a escrita surge como uma necessidade diante das transformações técnicas e do aparecimento das primeiras cidades em decorrência da produção excedente e do comércio.

Por meio dela, captou-se o tempo no espaço da matéria, permitindo o surgimento das primeiras escolas “sob as figueiras”. Houve quem desacreditasse da importância da filosofia nascente, alegando que o ensino deveria continuar voltado para a preservação das tradições e da cultura milenar. Entretanto, o desenvolvimento das cidades-estados gregas e o nascimento da democracia, provocaram mudanças significativas na vida social e nas relações humanas, levando Sócrates, Platão e Aristóteles a transformarem o curso do ensino, respectivamente, por meio da maiêutica (multiplicação de perguntas, induzindo o interlocutor na descoberta de suas próprias verdades) na defesa da educação científico-filosófica e do Organon.

E, ainda hoje, há quem lance sarcasmo sobre a utilização de abordagens e metodologias como o ensino híbrido, a aula invertida, a gamificação e outras formas de utilização das ferramentas digitais na educação sob pretextos diversos. Ainda assim, a pandemia do novo coronavírus trouxe consigo, como outrora, a necessidade premente de professores, escolas e gestores educacionais reavaliarem as suas próprias concepções de ensino, diante da necessidade de se colocar o aluno, mais do que nunca, de forma ativa e na centralidade do processo educativo.

Com isso, realiza-se uma verdadeira corrida para compreender como utilizar as diversas ferramentas tecnológicas existentes em favor da continuidade desse processo. Como é fácil observar, o ano de 2020 será marcado pela educação, como sendo o ano do ensino híbrido, ou seja, de um ensino que começou de modo presencial (da forma como cada qual se acostumou a fazer), mas que, por força da pandemia, nos impõe o trabalho remoto, suscitando discussões importantes sobre democratização e acesso à tecnologia e antecipando transformações educacionais que talvez levassem décadas para ocorrer.

Aproveitemos, assim, o tempo presente para educarmos a nós mesmos. A situação atual requer uma nova reflexão sobre o nosso papel como educadores das futuras gerações, o que inclui necessariamente uma reflexão sobre os métodos, os pressupostos e as ferramentas que utilizamos no dia a dia. A despeito de nossas resistências individuais, a necessidade de letramento digital nunca esteve tão urgente. E muitos de nós somos, neste momento, tão aprendizes quanto nossos próprios alunos.”

A Mundo Visual é fornecedora das principais ferramentas para o ENSINO HÍBRIDO; parceira oficial dos fabricantes Poly e Logitech, com planos de vendas facilitadas e, serviços de locação a partir de 299 reais mensais.

Inscreva-se para receber as novidades